Olá, Mário! Mais que um depoimento, gostaria de lhe passar um relato de meu contato com o “ping-pong” e de como ver meu filho fazendo aulas de tênis de mesa em Belo Horizonte com você tem me reanimado para o esporte.

Conheci o “ping-pong” aos 13 anos no colégio e logo me apaixonei. Não tive professores, apenas amigos que matavam aula comigo para jogar (até peguei recuperação por isso uma vez). Cheguei a participar dos torneios abertos do Olympico Club em BH, entrando na 9ª divisão e chegando até a 5ª, o que representou pra mim uma incrível superação.

Nunca fui um exímio jogador, mas conseguia realizar golpes como a batida de backhand (eu jogava no estilo caneta) e o drive com razoável perfeição à época. Golpes estes que surpreendiam jogadores mais experientes e às vezes uma pequena plateia. Um exemplo foi um drive bem executado em que todos acharam que eu não ia alcançar a bola (até eu), mas insisti e a acertei a cerca de 15 ou 20 cm abaixo da mesa, encaixando um drive perfeito na diagonal e fechando o ponto. Foi tão emocionante que lembro disto até hoje, após quase 35 anos.

Quando o Luca tinha 7 anos, comprei uma mesa para ensiná-lo a jogar e me frustrei quando vi que ele não se interessava. Recentemente, aos 11 anos ele descobriu o ping-pong na escola, passou a praticar e me pediu para ensiná-lo. Fiz o que pude e ele realmente melhorou e passou a gostar. Um belo dia ele achou uma raquete que meu primo me presenteou aos 15 anos e que não usei muito por ser para jogadores classistas (era uma double happiness). Passou então a levar esta raquete para a escola na expectativa de conseguir jogar

melhor. Resolvi então investir e dei-lhe uma DHS de presente – o brilho em seus olhos não teve preço!!!!

Aulas de tênis de mesa em Belo Horizonte.
Mário e Luca.

Em uma festa da escola encontrei um pai apaixonado pelo Tênis de Mesa que me indicou o “Marinho” como excelente professor – era o Fábio Nascimento. O Luca já estava pedindo que o colocássemos em uma aula de Tênis de Mesa. Fomos até a academia do “Marinho” sem que ele soubesse e, novamente, o brilho em seu olhar e o sorriso que não se desfazia não tiveram preço. Ele perguntou: “Mas quem é o Mário Leão? Ele é professor?” E a mãe lhe mostrando a pesquisa feita na internet enquanto eu combinava com o Mário as aulas.

Que satisfação ver meu filho atento a todas as instruções que o tal “Marinho” lhe passava. O Marinho, super gentil, percebeu a minha ansiedade e vontade de jogar e me permitiu participar dos treinamentos como gandula de bolinhas – o que faço até hoje com muito prazer (risos). No início ambos muito tímidos (aluno e professor) se estudando e se conhecendo, mas ambos atentos sempre, seja para aprender os ensinamentos, seja para identificar os pontos de melhoria do aluno.

Não me esqueço do comentário do Mário quando ensinou o drive ao Luca – “Marcelo, estou até arrepiado, o Luca me surpreende todo dia, ele aprendeu o drive em no máximo 2 minutos e meio, quebrou o recorde de meus alunos que era de 5 minutos”. Mas o ponto é que sem a técnica e paciência do Mário, meu filho não teria conseguido tamanha evolução. Minha sobrinha, professora de Ed. Física, foi enfática ao elogiar a técnica apurada que o Luca demonstrava em tão pouco tempo quando viu os vídeos dos treinamentos.

Hoje, após 4 ou 5 meses vejo meu filho mais confiante quanto ao aprendizado do Tênis de Mesa. Jogando com o Luca em casa me surpreendo como ele evoluiu, ele até executa drives em resposta aos meus drives – logo eu que terei que treinar com o Mário…(risos), mas essa será uma outra história.

Abraços,
Marcelo Debien

 

 


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