Existiu em Belo Horizonte, no início da década de 90, um torneio que era um sucesso. Os participantes, do iniciante ao avançado, eram divididos em diferentes níveis. Os dois primeiros colocados subiam de nível, os dois últimos desciam.
Devido a essa dinâmica, os torneios tinham uma energia incomparável. A maioria ficava louco para subir de nível e quando isso não acontecia, em geral havia uma motivação para aprimorar o jogo e conseguir subir.
Mas existia o outro lado da moeda: como lidar com a decepção da derrota ao descer de nível? Aí é que está. Nem tudo eram flores. Havia a decepção também, obviamente, e com ela uma série de aprendizados.
Por isto esse formato de torneio foi tão bom: ele trabalha a dualidade da vitória e da derrota de maneira muito clara e direta.