A dificuldade em realizar algo é bem comum no nosso dia-a-dia. Já sentimos na pele a reprovação em um vestibular ou em um concurso público, a dificuldade para aprender uma língua estrangeira, aquela receita daquele prato especial que nunca fica como você gostaria, a vez em que você passou de ano quase que empurrado pelos seus professores para não repetir, aquela carteira de motorista que não chega nem por reza ou simpatia. Todos nós já enfrentamos algum tipo de problema ou dificuldade em que, ou largamos para lá e continuamos sendo medianos, ou nos movemos para fazer melhor. 

 

Existe uma etapa de nossas vidas em que esperamos ansiosamente por aquele tão sonhado momento: completar 18 anos e começar a viver uma fase mais completa de direitos. E uma dessas vivências é a conquista da poderosa, da libertadora, da desbravadora CARTEIRA DE MOTORISTA, a CNH.

 

Se você conseguiu a sua há quase duas décadas, sabe que ela era quase mitológica, um talismã. E talvez ainda seja assim. Aquele papelzinho com aquela foto estranha sua aos 18 anos tinha uma simbologia muito poderosa. Ela representava sua liberdade e o início da conquista de muitas garotas. Para a gente, ter uma era tão emocionante como aquela emoção que nossas mães tiveram ao nos ver dando os primeiros passos. Eram nossos “passos” em quatro rodas.

 

Porém, antes de conquistá-la, muitas vezes ela trazia consigo um temor: o da reprovação no exame de direção do Detran. Muitas histórias se ouviam de que havia examinadores carrascos, daqueles que pegavam pesado e que exigiam ao máximo de você para ter certeza de que realmente tinha mérito para carregar aquele “troféu ” na carteira. E é a partir daqui que eu entro, trazendo para você uma vivência minha, uma grande lição para mim que me marcou para sempre: o que fazer para vencer com autoridade.

 

Pois bem, continuando, não bastava a pressão que os colegas colocavam ao contar suas histórias de examinadores que acordavam com o pé esquerdo, eu também tinha um outro agravante psicológico: alguns parentes meus haviam sido reprovados ao menos uma vez no exame de direção. Um deles chegou a ser reprovado sete vezes.

 

Entrei para a auto-escola e na minha primeira aula, depois de alguma conversa, lembro dos comandos do meu instrutor: “ajeite o banco, ajeite os retrovisores, coloque o cinto, coloque o carro em ponto morto, vire a chave, coloque primeira, cabeça para fora do carro para ver se pode sair” e muitas outras instruções até o fim da hora de aula.

 

Até aqui nada de mais, certo? Errado. Errado porque ele era assim para tudo, seja nos momentos mais fáceis da aula, seja nos momentos mais difíceis, como na hora da baliza: claro, simples, objetivo e metódico.

 

Você não faz ideia da segurança que ele me passava com isso. Ele me passava a certeza do que fazer e como. Era sempre preciso. Ele me passava a ideia de que sabia o que realmente era importante para se chegar lá e ter acesso àquela carteira.

 

Lembro de duas conversas marcantes com ele. Na primeira ele me disse que era muito importante eu mostrar destreza no volante aos examinadores, passar confiançaNa segunda, quando estávamos treinando em uma movimentada avenida, a Cristiano Machado aqui em Belo Horizonte, eu disse que não sabia ao certo em que momento mudar de faixa sem atingir outro carro. Ele me disse seguramente: “quando você vir toda a frente do outro veículo no retrovisor direito ou esquerdo, pode entrar para a outra faixa”.

 

Algo que para mim era complexo, ele tornou bem mais simplesIsso me deu um raciocínio claro, objetivo e muita segurança do que fazer, sem dispersões, sem “viagens”Aquilo chamava muita a minha atenção nas aulas.

 

No dia do exame, estava eu em uma grande fila, aguardando outras pessoas serem examinadas e percebi que os carros saíam da metade de uma rua e logo em seguida viravam à esquerda. Reparei também que as pessoas arrancavam, colocavam segunda marcha e viravam à esquerda.

 

Ver aquelas cenas me fez lembrar de uma das informações mais importante que meu instrutor havia me passado: “eles querem ver sua destreza.”Rapidamente me programei para fazer melhor do que os outros motoristas estavam fazendo para impressionar já no primeiro momento: “Nesse meio quarteirão (um quarteirão pequeno por sinal), vou colocar primeira marcha, segunda, terceira, reduzir para a segunda, dar seta, olhar no retrovisor esquerdo e virar à esquerda.”.

 

Entrei no carro, os dois examinadores me cumprimentaram, o do banco da frente olhou para mim e disse: “está pronto?” “Estou.”. “Então pode começar!

 

Ajeitei tudo o que precisava ajeitar e dito e feito, fiz o planejado no início, aplicando o importante ensinamentoE assim segui, aplicando as outras orientações do meu instrutor para as demais questões.

 

Na metade do exame o examinador da frente olhou para o de trás e disse: “Fulano, você conhece o Mário?”. E todos caímos na gargalhada…

Aquela brincadeira em um momento sério e importante para mim foi o aviso: “Fique tranquilo, você já passou!”.

E seguimos conversando enquanto terminávamos os outros exercícios.

 

Ao descer do carro, um dos examinadores me disse: “Olha eu trabalho aqui há anos e é muito difícil ver alguém com sua desenvoltura. Quem é o seu instrutor?“. Eu apontei para ele. E o examinador disse: “Você está de parabéns, ensinou ele muito bem!”.

Perceba que não foi para mim os parabéns.

 

Os principais motivos do meu sucesso no esporte:

 

1 – Lembram do meu instrutor? Eu tive um bom profissional, que me auxiliou e que tinha uma ótima didática. Foi ele que potencializou minhas qualidades e fez surgir novas. Deu-me segurança do que fazer para obter sucesso. No tênis de mesa e em outras áreas, o profissional envolvido foi determinante para mim.

 

Essa semana demos aula para um novato na mário LEÃO. Em uma hora de aula ele estava pronto para saber usar seis fundamentos no tênis de mesa: golpe de forehand, backhand, saque com giro por baixo, criação de imprevisibilidade ao sacar, posicionamento do corpo para jogar, posicionamento do corpo para sacar. Em somente uma aula.

 

Então, como acha que esse aluno terminou essa aula? Mais confiante, sentindo-se mais capaz, percebendo o seu potencial, mais feliz, otimista, melhor do que era ontem. Com isso, iniciamos uma transformação pessoal nesse aluno de grande valor. 

 

Campeão Campeonato Comemorativo dos 60 anos da Federação Mineira de Tênis de Mesa – 2012

 

2 – Quando você está diante de um bom profissional, e, além disso, alguém que lhe quer muito bem, que deseja ver você realmente se desenvolvendo, você confia. E confiança é o que vai movê-lo. A confiança fará você usar de toda a sua energia para aplicar o que aprendeu. Eu realmente confiava naquele instrutor e no que ele dizia. E eu confiava na minha capacidade de conseguir aquela carteira, obviamente. E isso nos leva ao terceiro ponto a seguir.

 

3 – Esforço na direção certa – Ou seja, aplicação fiel do aprendizado.

No exame de direção eu fiz tudo exatamente como eu havia treinado. Passei confiança aos examinadores e apliquei toda a técnica de direção aprendida.

 

Isso me fez lembrar de quando eu treinava para competições. O Fernando Lima, meu treinador naquela época, me passava uma instrução x. Recebida, eu me esforçava para fazer da forma certa ao máximo, imediatamente, nos treinos e jogos.

 

Recentemente encontrei com ele e me disse: “Era muito fácil dar treino para você. Você aprendia muito rápido.”. Ele estava falando da minha capacidade de concentrar na instrução e na aplicação. Naturalmente eu aprendia mais rápido.

 

Em nossas aulas, fica bem claro que os alunos mais focados, mais aplicados, tem melhores resultados.

 

Campeão da 3ª Etapa do Campeonato Mineiro de Duplas, ao lado do meu irmão Welerson V. Leão (ao centro) – 2013

 

Você deve estar pensando: “Mário, mas aplicar o que aprendeu é mais que óbvio!”

 

Bom, assim na teoria pode até parecer óbvio, mas na prática realmente não é incomum haver dispersões. Para alguns praticantes, existe uma falsa ideia de que, se treinar, tudo vai acontecer naturalmente durante os jogos, por exemplo. E não é bem assim que funciona. A objetividade de raciocínio na hora de aplicar o treino é determinante. Se não houver concentração no que aplicar, o praticante acaba usando os mesmos vícios de antigamente e atrasando o seu desenvolvimento.

 

Devido ao alto grau de importância, em nossas aulas damos especial atenção à aplicação para que todos aprendam da melhor maneira possível.

 

Apresentados esses três motivos para o meu sucesso no esporte, perceba que a confiança é uma ponte que liga dois pontos. Se a gente sente que está diante de um bom profissional e que estamos aprendendo bem com ele, naturalmente temos mais confiança em aplicar o que aprendemos e mais confiança em nossa capacidade de realização.

 

Mito do meu sucesso no esporte:

 

Muitas pessoas dizem que sou talentoso, o que talvez não deixe de ser uma verdade, mas posso garantir tranquilamente que talento é a última peça do quebra-cabeça. Para o talento de alguém aparecer, são imprescindíveis esses três elementos.

 

O que fazer para vencer com autoridade?

 

Então aqui fechamos a construção da minha lição aprendida após eu adquirir a minha carteira de motorista: VENCER COM AUTORIDADE REQUER UM BOM PROFISSIONAL, CONFIANÇA E ESFORÇO NA DIREÇÃO CERTA. Se você quer vencer com autoridade, são esses elementos que o deixarão muito mais preparado para superar os seus desafios e permitirão fazer o que faz de uma forma muito mais prazerosa e divertida.

 

E aí, quer revelar a fera que existe em você? Todos os dias entregamos vivências esportivas que são verdadeiras lições e que lhe auxiliarão grandemente em sua jornada pela vida. Mas para tanto, é fundamental não apenas treinar, é preciso sentir toda a sua grandeza enquanto aprende um tênis de mesa totalmente sofisticado.

 

Então não deixe essa oportunidade transformadora passar em branco. Acesse o link e agende a sua aula! ⇒ CONTATO MÁRIO LEÃO

 

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Mário Leão e Equipe.


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