A capacidade de adaptação e a criatividade foram fatores fundamentais para a criação do tênis de mesa. Como o irmão mais famoso depende de boas condições climáticas para ser praticado, um dia de chuva acabou resultando nos primeiros pequenos passos do tênis de mesa. Por volta de 1880, jogadores de um clube inglês improvisaram um novo jogo por causa do mau tempo. Sobre uma mesa de sinuca, com livros como raquetes, um barbante como rede e uma bola de tênis normal, surgiram as primeiras raquetadas do tênis de mesa.

As primeiras lembranças registradas do tênis de mesa revelam um jogo rude iniciado por estudantes universitários com livros dispostos no lugar da rede e por militares que o praticavam com equipamentos improvisados no país e no exterior. A primeira menção de um catálogo de produtos esportivos é de F. H. Ayres, em 1884.

Inicialmente, não havia padrões. De madeira, papelão ou tripa de animal, as raquetes podiam ser cobertas algumas vezes por cortiça, lixa ou tecido; as bolas eram de cortiça ou borracha, enquanto as redes tinham diferentes alturas, algumas vezes consistindo em apenas um simples fio. As mesas eram de diferentes tamanhos e as partidas poderiam ter dez ou cem pontos. Os saques podiam ter um “quique” inicial na metade da mesa do sacador, igual ao sistema atual, ou diretamente na outra metade de encontro a um espaço limitado ou não. Em qualquer caso, o que era virtualmente o mesmo tipo de jogo, tinha muitos nomes.

Encarado como brincadeira no começo, o desenvolvimento da modalidade começou com regras bem similares às do tênis de quadra. O grande passo dado pelo esporte veio em 1890, com a introdução da bola de celulóide, perfeita para a prática do esporte. A partir dali, o tênis de mesa começou a dar passos mais largos rumo à modernização.

No século XIX, o ex-corredor de maratonas inglês James Gibb voltou de uma viagem de negócios dos Estados Unidos com bolas de celuloide de brinquedo, que ele imaginou poderem ser úteis para esse jogo em seu país. Ouvindo-as serem golpeadas por uma raquete oca, de cabo longo e feita de pele de carneiro, então popular, associou os sons produzidos pela bola na raquete com as palavras ping e pong, que deram origem ao nome do jogo. Ele submeteu o nome ao amigo-vizinho John Jaques, fabricante de produtos de esporte de Groydon, que o registrou através do mundo. Os direitos para os Estados Unidos foram mais tarde vendidos de Jaques para Parker Bros – e, ajudado por esse feliz coloquialismo, o jogo passou a ser uma mania elegante na virada do século.

J.O. Waldner – ex-atleta sueco no início da carreira. Considerado o maior e mais influente jogador de todos os tempos.

Em 1900, o esporte chegou à China, introduzido por ocidentais. Um marco importantíssimo, já que atualmente a China é a grande potência da modalidade. Ainda assim, foi na Europa que surgiu a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, em inglês), em 1926. A federação instituiu regras mais claras e realizou já naquele ano o primeiro Mundial. Nas décadas seguintes, a competição foi dominada pelos europeus, mas a história mudaria.

Tão rápido quanto cresceu, o esporte morreu e permaneceu quiescente na Grã-Bretanha por 18 anos. O colapso pode ser atribuído a várias causas: o grande número de sistemas de jogos rivais e supostos organizadores (nada menos do que 14 livros de instruções foram registrados no catálogo da biblioteca do Museu Britânico neste curto período), uma certa monotonia do jogo quando praticado com equipamento inadequado e a invenção, em 1902, da borracha com pinos para a superfície da raquete, possibilitando tão grande efeito e velocidade que criou imediatamente um enorme abismo entre os experts e os principiantes.

Um progresso maior ocorreu na Europa Central. De 1905 a 1910, o jogo foi introduzido em Viena e Budapeste pelo representante de máquinas de escrever e futebolista amador Edward Shires. Mesmo anteriormente – por volta de 1889 -, implementos para jogar o tênis de mesa chegaram ao Japão, vindos da Grã-Bretanha, o que resultou numa peculiar distribuição que durou na China, na Coreia e em Hong Kong até o final de 1920. Esses transplantes vieram a produzir sementes importantes em etapas posteriores da história.

O renascimento da modalidade foi iniciado na Inglaterra e, em seguida, no País de Gales. Em 1922, após a I Guerra Mundial, J. J. Payne de Luton, um organizador dos velhos tempos, e Percival Bronfield de Beckenham, campeão nacional inglês adolescente em 1904, seguidos por A. J. Carris, de Manchester, e por outros, formaram uma Associação de Ping Pong. No entanto, encontrando-se legalmente impedidos por uma carta registrada, dissolveram-se e se reorganizaram no mesmo dia sob o velho nome do jogo. Eles redigiram cuidadosamente as regras do jogo, com intuito de receber sua aceitação nacional por todos os adeptos, e estimularam a criação e a venda de equipamentos de alto padrão. O sistema de duplas escolhido foi o que era praticado em outras épocas em Manchester. Quatro anos mais tarde, as regras tiveram penetração e foram de boa vontade aceitas no exterior. O código então se tornou base das regras internacionais, e o nome “Tênis de Mesa” foi oficializado com a fundação da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF), em 1926. As modificações do jogo adotadas desde então foram as seguintes:

  • A altura da rede baixou de 6,3 para 6 polegadas;
  • A proibição do uso da mão livre para criar efeito no saque (uma invenção dos Estados Unidos nos anos 30);
  • A padronização parcial da raquete: a regra atual estabelece uma lâmina simples de madeira, ou coberta diretamente por uma borracha com pinos ou por sanduíche (uma camada de borracha e outra de esponja por baixo dessa cobertura);
  • O número de pontos em cada set passou de 21 para 11;
  • Os jogos eram disputados em melhor de três, cinco ou sete sets. Hoje, podem acontecer em melhor de qualquer número ímpar;
  • A bola agora tem 40mm e 2,7g; antes, tinha 38mm e 2,5g.

Com base nessas regras, no diminuto espaço e tempo requeridos, em comparação com muitos outros esportes, o tênis de mesa tornou-se um esporte de massa, com 207 associações filiadas à ITTF, muitas delas com centenas de milhares de jogadores filiados.

A introdução do uso de borracha na raquete, em 1960, por um japonês, possibilitou aos jogadores bater com mais velocidade e spin. Essa tecnologia alterou de maneira fundamental a parte técnica da modalidade. Com o avanço, veio também o crescimento avassalador dos orientais no esporte. Nos 5 anos seguintes os japoneses foram os principais campeões mundiais, passando depois o título para os chineses. Do fim da década de 1980 e até ao início da década de 1990 os europeus predominaram, especialmente os suecos, que quebraram a hegemonia de dominação chinesa no esporte.

O tênis de mesa é o esporte mais popular na China, que possui cerca de 10 milhões de praticantes federados. A nível mundial, estima-se que haja 300 milhões de praticantes ocasionais. Já os federados são cerca de 40 milhões, distribuídos entre 186 federações filiadas à ITTF.

O reconhecimento do Comitê Olímpico Internacional veio em 1977. Quatro anos mais tarde, o tênis de mesa foi aceito no programa das Olimpíadas. A estreia ocorreu em 1988, em Seul. Das 12 medalhas distribuídas naquela edição, nove ficaram com atletas asiáticos. A China dominou a disputa entre as mulheres, levando ouro, prata e bronze. No masculino, a Coreia do Sul, jogando em casa, ficou com ouro e prata, enquanto o sueco Erik Lindh faturou o bronze. Nas duplas, a China foi ouro, Iugoslávia prata e Coreia bronze entre os homens. Já entre as mulheres, as coreanas conquistaram a medalha de ouro. A China terminou com a prata e a Iugoslávia com o bronze.

 


BOLAS – ALTERAÇÃO DO MATERIAL CELULOIDE PARA PLÁSTICO

 

Em 2014 a ITTF mais uma vez modificou as bolas, passando da matéria prima celuloide para a de material plástico. A alteração anterior havia sido em outubro de 2001 quanto ao tamanho da bola de celuloide, que era 38mm, passando para 40mm. A nova bola de plástico foi usada pela primeira vez oficialmente em 01 de julho de 2014 em um evento denominado Belarus Open.

A razão por trás da mudança para a bola de plástico é dupla. Inicialmente, o motivo dado foi que a matéria-prima celuloide seria cada vez mais difícil e cara para obter, devido a perigos na produção e aumento das restrições regulamentares. No entanto, o presidente da ITTF Adham Sharara revelou em uma entrevista em fevereiro 2014 que outro objetivo era retardar o jogo:

“Do ponto de vista tecnológico, vamos reduzir a velocidade. Estamos mudando as bolas de celuloide para as de plástico a fim de obter menos giro e maior salto. Queremos desacelerar o jogo um pouco. Ela vai entrar em vigor a partir de 1 de Julho, que, eu acho, vai ser uma mudança muito grande no esporte. Além da mudança de material, o diâmetro da bola está mudando ligeiramente. Bolas de celuloide eram obrigados a estar entre 39,50 e 40,50 milímetros, e as novas bolas de plástico precisam ser entre 40,00 e 40,60 milímetros.”

 

 


A HISTÓRIA DA MUDANÇA DAS BOLAS DE TÊNIS DE MESA

 

Desde o seu início, o tênis de mesa evoluiu em muitas fases diferentes, ajudando-o a se tornar o esporte que é hoje. Embora alterações como mudanças de regras e desenvolvimento de equipamentos tenham oferecido melhorias, algumas também foram obstáculos no caminho para o desenvolvimento do esporte. Não muito tempo atrás, outro grande passo foi dado.

A recente temporada de tênis de mesa 2014-2015 trouxe uma nova mudança radical ao esporte: bolas de plástico começaram a substituir as bolas de celulóide nos eventos mais importantes sob a tutela da ITTF – incluindo os Campeonatos Mundiais, Torneios de Turnês Mundiais e outras grandes competições. A mudança progrediu de maneira a eliminar gradualmente as antigas bolas de celuloide, mantendo-as em uso paralelo com bolas de plástico por um certo período antes de desaparecer completamente.

Surpreendentemente, a introdução de bolas de plástico não exigiu nenhuma mudança de regras, já que as regras não especificam de que material a bola deve ser feita; apenas o peso, diâmetro e ressalto são especificados.

Essa mudança no material pode ser entendida em um contexto melhor se observarmos sua evolução ao longo do tempo. A primeira bola de celuloide foi introduzida na Inglaterra em 1900, numa época em que o tênis de mesa era tradicionalmente mais um jogo de salão do que um esporte, usando bolas feitas de cortiça ou outros materiais.

Assim, em 1900, a bola de celuloide de 38 mm tornou-se o novo padrão e permaneceu assim até o ano 2000, quando foi substituída por uma bola maior de 40 mm.

Mesmo antes dessa data, no entanto, uma bola de plástico produzida pela empresa Barna Dunlop foi usada por um curto período de tempo na década de 1980, mesmo fazendo uma aparição em alguns grandes eventos internacionais. Mas a maioria dos jogadores acabou rejeitando essas bolas de plástico como não jogáveis, porque eram tão duras quanto pedras, e até então, nenhuma tentativa adicional foi feita para melhorar esse tipo de bola.

Enquanto isso, a celuloide estava rapidamente se tornando um material obsoleto, substituído pelo plástico para todos os seus propósitos, exceto pela produção de bolas de tênis de mesa. Normas rigorosas de segurança para a produção de celuloide na Europa tornaram sua produção cara e a demanda pelo material diminuiu drasticamente a ponto de não haver mais produção de celuloide na Europa.

Neste ponto, apenas duas fábricas no mundo produziam celuloide, ambas localizadas na China. Essas fábricas produziam o material apenas para bolas de tênis de mesa, e a Europa fechou completamente todas as suas fábricas de bolas de celuloide, já que a produção ficou muito cara.

Além disso, a celuloide é um material extremamente inflamável, tornando difícil e bastante caro transportar e armazenar as bolas. O desenvolvimento de materiais plásticos e seu amplo uso na vida cotidiana tornou bastante natural a troca de um material tão obsoleto como a celuloide para os plásticos contemporâneos.

Alguns anos atrás, a China começou a investigar como produzir bolas de plástico, uma iniciativa que veio do Comitê de Equipamentos da ITTF. Em cooperação com a ITTF, uma das fábricas de bolas chinesas começou a produzir suas primeiras amostras de bolas de plástico. Isso provou ser uma grande inovação, já que essas novas bolas foram produzidas em uma única peça, ao contrário das bolas de celuloide que têm uma costura no meio onde os dois hemisférios se conectam.

A produção de esferas de plástico da China exigiu tecnologia e maquinaria totalmente novas. Um problema surgiu imediatamente: como essas esferas de plástico não têm costura, os procedimentos e equipamentos de teste existentes não foram capazes de medir com precisão se a bola é adequada às exigências de aprovação da ITTF. Não foi necessário alterar as regras do esporte por causa da mudança de material, mas tornou-se necessário desenvolver novos dispositivos de medição. Como resultado, as novas bolas de plástico não foram imediatamente aprovadas pela ITTF.

Nesse meio tempo, duas outras fábricas chinesas começaram a produzir bolas de plástico da maneira tradicional com uma costura, enquanto uma produzia sem costura.

A partir do momento em que as bolas de plástico foram introduzidas, todos os eventos da ITTF de 2014 a 2015 foram obrigados a usar o novo material. Era lógico que os eventos continentais e a maioria dos eventos nacionais seguissem imediatamente, já que a celuloide permanecia em uso apenas nas categorias inferiores e nos jogos de passatempo.

Bolas de plástico produzem um som diferente das bolas de celuloide, mas a diferença mais importante entre as duas é a superfície mais dura do plástico, o que torna impossível colocar tanto giro na bola quanto nas de celuloide.

Além disso, a durabilidade e a qualidade das bolas de plástico eram inicialmente muito precárias. Esperava-se que as bolas sem costura produzissem uma alta qualidade homogênea na linha de produção, mas esse não era o caso – as bolas ainda precisavam ser divididas após a produção em quatro categorias, das bolas de melhor qualidade para competições, até as bolas de menor qualidade para praticar. Diferenças inesperadas na qualidade da produção foram um resultado decepcionante da nova produção de esferas de plástico.

Recentemente, as fábricas mudaram o plástico original usado para a produção das bolas com um novo tipo de plástico que deveria resolver esses problemas existentes, além de tornar as bolas menos caras.


AS MUDANÇAS NO JOGO DE TÊNIS DE MESA COM A NOVA BOLA DE PLÁSTICO

 

O fato é que as bolas de plástico mudaram significativamente o jogo, evoluindo para ser jogado com menos giro e maior velocidade. Inicialmente a ideia era baixar a velocidade do jogo, mas adaptações foram feitas com as novas tecnologias de borrachas que passaram a ser mais tensionadas, produzindo maior impacto, e com o aumento na produção de madeiras de fibra dura, que também possibilitam maior impacto.

A introdução de bolas de plástico para o tênis de mesa definitivamente mudou o jogo de forma considerável. Em um rally, uma bola de plástico salta mais alto que uma bola de celuloide e é mais difícil para o jogador produzir spin do que com uma bola de celuloide.

Tomokazu Harimoto – Fotografia: Jan Brychta

As bolas de plástico, como são hoje, são uma vantagem para os jogadores que jogam um jogo de ataque rápido. Esses jogadores estão acertando a bola o mais rápido possível e nos pontos mais altos de sua trajetória. O campeão europeu de Budapeste 2017 Lebesson (França) é um jogador que lucrou com essas características de bolas de plástico. Ele ganhou uma medalha de ouro com seu estilo de ataque, pois a bola de plástico lhe permitiu usar golpes rápidos e duros sem muita rotação.

Outro exemplo de um jogador que usou este novo material a seu favor é o novo astro japonês Tomokazu Harimoto, que no Campeonato Mundial de 2017 chegou às quartas com apenas 14 anos de idade e que agora venceu o Aberto do Japão, derrotando as estrelas da China por duas vezes (Ma Long e Zan Jike). Ele lucrou bastante com a bola de plástico, usando seus golpes rápidos, acertando a bola imediatamente após o ressalto na mesa.

Mas nem todos se beneficiam das novas bolas de plástico e das mudanças que trazem à jogabilidade. Os jogadores defensivos com defesas de backspin, os famosos jogadores do estilo kato, estão ainda mais encrencados do que antes. Além disso, os jogadores de alto nível que jogam com ataques a meia distância também têm dificuldades com a nova bola. A bola chega até eles mais rápida (a bola é mais densa, borrachas mais tensionadas e madeiras mais rápidas), consequentemente eles têm menos tempo para reagir e não conseguem produzir tanto giro quanto antes.

No geral, as mudanças trazidas ao jogo foram significativas e fizeram com que os jogadores alterassem suas estratégias e técnicas para acompanhar. O tênis de mesa se tornou mais rápido e os movimentos precisaram ficar mais curtos do que antes.


A MUDANÇA NA REGRA DE CONTAGEM DE PONTOS,  DE NÚMERO DE SETS E DA FORMA DE SACAR

 

A ITTF (Federação Internacional de Tênis de Mesa) havia anunciado, em 26 de abril de 2001, novas regras para o esporte. As alterações deram continuidade ao processo iniciado em outubro de 2000 com o aumento da bolinha de 38 mm para 40 mm, que tinha como objetivo tornar o tênis de mesa mais atraente para o público da televisão, já que diminuiria a velocidade do jogo. 

O que mudou?

A contagem de pontos diminuiu de 21 para 11 por set. Os jogos que eram disputados em cinco sets, passaram a ter sete ou nove, de acordo com o critério da organização de cada evento. Além disso, os saques foram alternados a cada dois pontos. Antes, o saque mudava de jogador a cada cinco pontos. Com isso os jogadores passaram a dar maior importância a cada ponto, fazendo com que as disputas ficassem mais dinâmicas e o nível dos atletas subisse.

Em setembro de 2002, a entidade impediu que os jogadores atrapalhassem a visão do adversário na hora do saque. Muitos atletas colocavam o corpo ou o braço na frente da bolinha para dificultar a recepção do rival, evitando que ele percebesse o efeito colocado no saque. 


O INÍCIO E O FIM DO USO DAS COLAS RÁPIDAS

 

Para você que não sabia, os mesa-tenistas de elite faziam uso, há muito tempo, de colas para turbinar o poder (velocidade) e precisão (efeito) de seus golpes, mas os responsáveis pelas regras do esporte temiam que eles estivessem arriscando a saúde ao inalar gases tóxicos.

Fora dos ambientes internos das competições, era montada uma barraca ou algum espaço onde os jogadores se aventuravam antes dos jogos para preparar suas raquetes, colando as borrachas para revestir a lâmina de madeira. Esse era um ritual constante também antes dos treinos.

Um jogador profissional japonês chegou a desmaiar em 2007, um ano antes dos jogos olímpicos de Pequim, enquanto passava cola em sua raquete, entrando em coma por seis dias. Apesar de não existir uma prova conclusiva de que o incidente tenha sido causado pela cola, o caso soou o alarme para a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF).

A entidade então proibiu o uso de colas contendo componentes orgânicos voláteis, ordenando a troca por produtos que usassem a água como solvente. Os Jogos de Pequim em 2008 foram os últimos em que os atletas ficaram expostos às substâncias químicas potencialmente perigosas.

Por trás da enigmática mudança, aparentemente tendo como única preocupação a saúde dos jogadores, um debate foi intensificado no mundo do tênis de mesa. O gás produzido pelas colas de secagem rápida penetra na borracha que recobre as raquetes e ajuda a catapultar rebatidas pelos jogadores. Críticos rebatiam dizendo que a proibição da cola era uma tentativa velada de deixar mais lento o esporte, que é muito veloz.

A ITTF tinha decidido banir a cola em 2004, mas desistiu da implementação da regra depois que jogadores e fabricantes de equipamentos clamaram por tempo para se adaptarem. A partir de setembro de 2008, foi introduzido um tipo de antidoping para as raquetes, um equipamento que detecta se a cola ilegal está presente na borracha de revestimento.

 

Saiba quando surgiu a cola no tênis de mesa, até o banimento das colas rápidas em 2008.

Até 1960 – No início a borracha vinha colada à raquete;

Década 60 – As borrachas eram feitas separadas e eram coladas à raquete com “cola de sapateiro” e outras como as populares colas Michelin para câmara de pneus (até cola branca);

Década 70 – Começaram a usar colas vulcanizadas e quanto maior a quantidade maior a velocidade e impacto. Porém havia um efeito secundário, que era o fato de estragar a borracha, pois ficava excesso de resíduo na borracha e na madeira e era muito difícil descolar a borracha da madeira.

Década 80 – Surgiu a cola rápida, com a introdução dos solventes clorados (Tricloroetileno), aromáticos (Toluol, Benzeno) e cíclicos (Cicloheptano e Ciclohexano) e os grupos dos ésteres, dos álcoois e dos cetônicos (acetona e grupos).  A finalidade era dilatar a esponja, com isto aumentar a velocidade e o impacto da jogada. Isto criava maior tensão, como um elástico esticado. Tinha que ser aplicada de 30 a 60 minutos de antecedência e durava em média 6 horas, já que a espessura da borracha e da esponja têm medidas máximas permitidas na regra do tênis de mesa.

REDUCOLA, um tipo de solvente de cola. O Toluol era outro solvente muito utilizado em Minas Gerais, porém ainda mais agressivo à saúde.

Década 90 – Foram retirados os solventes que eram cancerígenos. Ficaram os outros solventes, no entanto não podiam ultrapassar a quantidade de 250 ppm. Foram iniciados os testes em eventos de todo o mundo e atletas desclassificados quando excediam a quantidade estipulada. Acrescentaram substâncias aromáticas para diminuir o forte cheiro da cola, algumas pareciam com o cheiro de goma de mascar (os ésteres).  Algumas colas foram aperfeiçoadas para aumentar o tempo de duração da elasticidade em até 12 horas.

 

Ano 2000 em diante – Diversas inovações surgiram no mercado para tentar substituir a cola rápida e a sua toxicidade, como por exemplo: borrachas com esponjas já dilatadas (tensionadas), borrachas com adesivos, raquetes com madeiras mais velozes e potentes, além de colas à base de água (cola clean).

2007 – A Federação Internacional, em reunião com a sua diretoria, tirou a aprovação de todas as colas rápidas, além de decidir não aprovar mais nenhuma. Deixou por conta dos atletas a responsabilidade por usar ou não as colas rápidas, sendo que nos casos de menores de 18 anos ficou obrigada a autorização dos pais. Os testes de raquetes continuaram a ser feitos para detectar os solventes voláteis acima do permitido.  

2008 – No dia 1 de janeiro ficou proibido o uso de colas voláteis (VOC). Somente colas à base de água, com a introdução de um novo equipamento chamado ENEZ que detecta qualquer solvente volátil, passaram a valer. E no dia 1 de setembro de 2008 a regra ficou estabelecida para todos os mesa-tenistas do mundo. Borrachas tensionadas mais modernas começaram a surgir no mercado e houve um aumento na produção e venda de madeiras de fibra dura na tentativa de compensar a ausência dos efeitos dessas colas.


PRINCIPAIS ATLETAS BRASILEIROS

 

  • Dagoberto Midosi

Atleta com mais idade a defender a Seleção Brasileira. Responsável pela participação do Brasil em diversos mundiais, foi campeão de veteranos em 1959.

 

  • Biriba

Durante o Mundial de 1961, em Pequim, derrotou o então campeão Rong Guotan, em sua casa, provocando aquela que, até hoje, é considerada uma das maiores surpresas na história da competição. Naquela mesma edição, Biriba conquistou o melhor resultado individual da história do Brasil em um Mundial de tênis de mesa. Aos 15 anos, chegou às oitavas de final, feito que só foi repetido por Claudio Kano em 1987, na competição realizada em Nova Délhi, na Índia.

 

  • Claudio Kano

Foi o mesa-tenista brasileiro com os melhores resultados a nível mundial. Ficou em sexto lugar nas Copas do Mundo de 1987 e 1989. Claudio faleceu após um acidente de moto em 1996, pouco antes de embarcar para as Olimpíadas de Atlanta.

 

  • Hugo Hoyama

Atrás apenas do nadador Thiago Pereira,  é o segundo brasileiro com maior número de medalhas de ouro nos Jogos Pan Americanos. Hugo possui 10 medalhas de ouro. Atualmente, no tênis de mesa é possível conquistar no máximo duas medalhas por olimpíada. Até 1999 era possível vencer até 4 medalhas na mesma competição.

 

  • Hugo Calderano

O carioca é o maior destaque brasileiro a nível mundial. Hugo é o 6º do ranking, sendo essa a  melhor posição na carreira de um latino-americano.


O TÊNIS DE MESA NO BRASIL COM HUGO CALDERANO

 

Hugo é o brasileiro mais expressivo na história do tênis de mesa por seu maior feito até então: chegar na 6ª posição do ranking mundial. Sua extraordinária evolução técnica aliada ao seu talento deram uma projeção nacional e internacional ao tênis de mesa do Brasil de forma nunca antes vista. Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 1996 e começou a praticar o tênis de mesa aos 8 anos. Com um estilo misto que inclui o europeu e o chinês de jogar, somam-se seus ótimos golpes e em alta velocidade.

Hugo Calderano

Principais conquistas/títulos do Hugo:

2019

  • Campeão da Copa Pan-Americana

2018

  • Medalha de bronze individual no ITTF World Tour Grand Finals
  • Campeão brasileiro adulto
  • Campeão da Copa Pan-Americana
  • Medalha de prata individual no Aberto do Qatar
  • Medalha de bronze individual no Aberto da Hungria

2017

  • Medalha de bronze individual e de duplas no Aberto da República Tcheca
  • Campeão individual do Campeonato Pan-Americano
  • Campeão individual e de duplas do Aberto do Brasil
  • Medalha de prata no torneio de duplas do Aberto da Hungria

2016

  • Campeão do torneio de duplas do Aberto da Suécia
  • Medalha de prata individual do Aberto da Áustria
  • Nono colocado no torneio individual dos Jogos Olímpicos Rio 2016
  • Campeão da Copa Latino-Americana, na Guatemala
  • Campeão sub-21 do Aberto do Kuwait
  • Campeão Latino-Americano Individual e equipes

 


TÊNIS DE MESA EM MINAS GERAIS

 

Pessoas que deram grandes contribuições para o tênis de mesa mineiro:

 

  • FÁBIO MENDES – Fábio se destaca pela longevidade com alta qualidade, pela esportividade e por se tornar referência e inspiração para várias gerações.

 

  • YADOYA – Construiu o maior ginásio particular de tênis de mesa da América Latina na década de 90, atualmente desativado.

 

  • FERNANDO LIMA – Mestre em Ciências do Esporte com tese em tênis de mesa, formou longas gerações de atletas de grande repercussão estadual e nacional.

 

  • CARLO MICHEL (Carluxo) – Atleta paralímpico de grande destaque estadual, nacional e internacional. Foi 9 vezes medalhista de ouro em pan-americanos, o quarto do ranking mundial e disputou 3 olimpíadas e 3 mundiais.

 

  • JOSÉ DIAS – Técnico mineiro de UBÁ com o trabalho social de maior destaque que já existiu em Minas Gerais.

 

  • CARLOS RENATO E FERNANDO AKIRA – Dirigentes da TMMINAS que mantém o tênis de mesa da capital mineira em constante atividade, mesmo quando a Federação Mineira esteve inoperante antes da gestão de 2018.

 

  • RENATO BELIZÁRIO – Atual gestor da Federação Mineira de Tênis de Mesa Olímpico e Paralímpico. Renovou o tênis de mesa mineiro, trazendo um trabalho de grande abrangência para a modalidade.

RANKING MUNDIAL MARÇO DE 2019 – TÊNIS DE MESA MASCULINO

 

 

 

Fan Zhendong (Photo: Deng Xiaozhao)
Fan Zhendong (Photo: Deng Xiaozhao)

RANKING MUNDIAL MARÇO DE 2019 – TÊNIS DE MESA FEMININO

 

 

 

Mário Leão tênis de mesa belo horizonte aulas
Ding Ning (CHN) – Foto butterflyonline.com

ALGUMAS CURIOSIDADES DO TÊNIS DE MESA

 

O tênis de mesa é o esporte de raquete onde a bola atinge a maior velocidade e onde se produz mais efeito na bola.

Mao Tse Tung

A rede era tão alta no início do esporte que no campeonato mundial de 1936, em Praga, apenas um ponto entre dois jogadores durou mais de uma hora. Após esse episódio as regras de altura da rede foram alteradas, abaixando-a com o objetivo de aumentar a velocidade do jogo.

A popularidade do tênis de mesa na China se deve à massificação promovida pelo líder comunista Mao Tse-Tung que adaptou o esporte a espaços reduzidos, ideal para o país mais populoso do mundo.

Em 1971 o time de tênis de mesa dos Estados Unidos foi convidado, com todas as despesas de viagem pagas, para jogar na China. Estes atletas foram os primeiros americanos a entrar na China desde 1949, quando o comunismo tomou conta do país.

 


REGRAS DO TÊNIS DE MESA

 

Tênis de mesa e pingue-pongue têm regras semelhantes, sendo que o primeiro constitui-se em algo organizado e mais competitivo, enquanto o segundo é o esporte mais descontraído. É a brincadeira, o lazer.

 

A MESA

Tem 2,74m de comprimento, 1,525m de largura e 76cm de altura. Pode ser feita de qualquer material, na cor escura e fosca, produzindo um pique uniforme de bola padrão oficial (aprovada pela ITTF), e tendo uma linha branca de 2cm de largura em toda a sua volta. Para os jogos de duplas, ela é dividida em duas partes iguais por uma linha branca de 3mm de largura, no sentido do comprimento.

 

A REDE

A rede estende-se por 15,25cm além das bordas laterais da mesa e tem 15,25cm de altura, devendo ser de cor escura e possuir a sua parte superior branca e as malhas maiores do que 7,5mm quadrados até no máximo 12mm quadrados.

 

A BOLA

Deve ser feita de plástico, nas cores branca ou laranja e fosca, pesar 2,7g e ter diâmetro de 40mm.

 

A RAQUETE

A raquete pode ser de qualquer tamanho, forma ou peso e constituída de madeira natural em 85% do material.

O lado usado para bater na bola deve ser coberto com borracha com pinos para fora tendo uma espessura máxima de 2mm, ou por uma borracha “sanduíche” com pinos para fora ou para dentro, tendo uma espessura máxima de 4mm.

O lado não usado para bater na bola deve ser manchado de cor diferente da borracha e só deve ser vermelho vivo ou preto.

A raquete tem que ter duas cores diferentes, para ser usada, e essas cores só podem ser preto e vermelho vivo. Não é permitido jogar com o lado de madeira.

 

A PARTIDA

1. Constitui-se de sets de 11 pontos. Pode ser jogada em qualquer número de sets ímpares (um, três, cinco, sete, nove etc). No caso de empate em dez pontos, o vencedor será o que fizer dois pontos consecutivos primeiro. 2. O atleta que atua o primeiro set num lado é obrigado a atuar no lado contrário no set seguinte.

3. Na partida quando houver “negra” – 1 a 1, 2 a 2 ou 3 a 3 –, os atletas devem mudar de lado logo que um deles consiga cinco pontos.

 

O SAQUE

1. A bola deve ser lançada para cima (16cm no mínimo), da palma da mão livre na vertical e, na descida, deve ser batida de forma que ela toque primeiro no campo do sacador, passe sobre a rede sem tocá-la e toque no campo do recebedor.

2. O saque deve ser dado atrás da linha de fundo ou numa extensão imaginária desta.

3. Cada atleta tem direito a dois saques, mudando sempre quando a soma dos pontos seja dois ou seus múltiplos.

4. Com o placar 10/10, a sequência de sacar e receber devem ser a mesma, mas cada atleta deve produzir somente um saque até o fim do set.

5. O direito de sacar ou receber primeiro ou escolher o lado deve ser decidido por sorteio (ficha de duas cores), sendo que o atleta que começou a sacar no primeiro set começará recebendo no segundo set e assim sucessivamente.

6. O sacador deverá sacar de forma que o adversário possa ver a bola desde o momento em que ela sai da mão até ser batida com raquete.

 

UMA OBSTRUÇÃO (NÃO VALE PONTO)

A partida deve ser interrompida quando:

1. O saque “queimar” a rede.

2. O adversário não estiver preparado para receber o saque (e desde que não tenha tentado rebater a bola).

3. Houver um erro na ordem do saque, recebimento ou lado.

4. As condições de jogo forem perturbadas (barulho, por exemplo).

 

UM PONTO

Um atleta perde um ponto quando:

1. Errar o saque.

2. Errar a resposta.

3. Tocar na bola duas vezes consecutivas.

4. A bola tocar em seu campo duas vezes consecutivas.

5. Bater com o lado de madeira da raquete.

6. Movimentar a mesa de jogo.

7. Ele ou a raquete tocar a rede ou seus suportes.

8. Sua mão livre (que não está segurando a raquete) tocar a superfície da mesa, durante a sequência.

 

CORREÇÃO DA ORDEM DE SACAR, RECEBER OU LADO

Se um atleta der um ou mais saques além dos dois de direito, a ordem será restabelecida assim que for notado, tendo o adversário que completar o múltiplo de dois. A contagem será aquela mesma de quando a sequência foi interrompida.

Se, no último set possível, os atletas não trocarem de lado quando deveriam fazê-lo, devem trocar, imediatamente, assim que se perceba o erro. A contagem será aquela mesma de quando a sequência foi interrompida.

Em hipótese alguma haverá volta de pontos. Todos os pontos contados antes da descoberta do erro deverão ser confirmados.

 

JOGOS DE DUPLAS

Valem as mesmas regras, sendo que:

1. O saque tem que ser feito do lado direito do sacador para o lado direito do recebedor.

2. Cada atleta só pode bater uma só vez na bola.

3. A ordem do saque é estabelecida no início do jogo e a sequência será natural:

  • Atleta A saca para o X
  • Atleta X saca para o B
  • Atleta B saca para o Y
  • Atleta Y saca para o A que, saca para o X e assim, sucessivamente, cada atleta vai dando dois saques.
  • No empate 10/10, cada um só dá 1 saque por vez. 4. Se a bola do saque tocar a rede (queimar), e cair no lado esquerdo do recebedor – além da linha central -, o sacador deverá perder o ponto.

 

VESTIMENTA

Camisa, shorts e saias podem ser de qualquer cor ou cores exceto que, quando uma bola branca está em uso, somente gola e as mangas da camisa podem ser brancas, e, quando uma bola laranja está em uso, somente aquelas partes podem ser de cor laranja.

 

SISTEMAS DE JOGOS

Existem três sistemas de jogos para a disputa de equipes: Corbillon (igual ao usado nas disputas da Taça Davis de tênis de campo), Swaythling e Swaythling Modificado.

Para as competições individuais os sistemas mais usados são: Grupos e Eliminatória Simples (melhor de cinco sets e melhor de sete sets).


RESULTADOS DOS JOGOS OLÍMPICOS

 

JOGOS OLÍMPICOS SEUL – COREIA DO SUL – 1988

 

 

JOGOS OLÍMPICOS BARCELONA – ESPANHA – 1992

 

 

 JOGOS OLÍMPICOS ATLANTA – ESTADOS UNIDOS – 1996

 

 

JOGOS OLÍMPICOS SYDNEY – AUSTRÁLIA – 2000

 

 

JOGOS OLÍMPICOS ATENAS – GRÉCIA – 2004

 

 

JOGOS OLÍMPICOS PEQUIM – CHINA – 2008

 

 

JOGOS OLÍMPICOS LONDRES – INGLATERRA – 2012

 

 

JOGOS OLÍMPICOS RIO DE JANEIRO – BRASIL – 2016

 

 

RANKING DE MEDALHAS POR PAÍSES EM OLIMPÍADAS – GERAL

 

 


RESULTADOS DOS CAMPEONATOS MUNDIAIS

 

I CAMPEONATO MUNDIAL LONDRES – INGLATERRA – 1926

 

 

II CAMPEONATO MUNDIAL ESTOCOLMO – SUÉCIA – 1928

                 

 

III CAMPEONATO MUNDIAL BUDAPESTE – HUNGRIA – 1929

 

 

IV CAMPEONATO MUNDIAL BERLIM – ALEMANHA – 1930

 

 

V CAMPEONATO MUNDIAL BUDAPESTE – HUNGRIA – 1931

 

 

VI CAMPEONATO MUNDIAL PRAGA – TCHECOSLOVÁQUIA – 1932

 

 

VII CAMPEONATO MUNDIAL BADEN – ÁUSTRIA – 1933

 

 

VIII CAMPEONATO MUNDIAL PARIS – FRANÇA – 1933

 

 

IX CAMPEONATO MUNDIAL WEMBLEY – INGLATERRA – 1935

 

 

X CAMPEONATO MUNDIAL PRAGA – TCHECOSLOVÁQUIA – 1936

 

 

XI CAMPEONATO MUNDIAL BADEN – ÁUSTRIA – 1937

 

 

XII CAMPEONATO MUNDIAL LONDRES – INGLATERRA – 1938

 

 

XIII CAMPEONATO MUNDIAL CAIRO – EGITO – 1939

 

 

XIV CAMPEONATO MUNDIAL PARIS – FRANÇA – 1947

 

 

XV CAMPEONATO MUNDIAL LONDRES – INGLATERRA – 1948

 

 

XVI CAMPEONATO MUNDIAL ESTOCOLMO – SUÉCIA – 1949

 

 

XVII CAMPEONATO MUNDIAL BUDAPESTE – HUNGRIA – 1950

 

 

XVIII CAMPEONATO MUNDIAL VIENA – ÁUSTRIA – 1951

 

 

XIX CAMPEONATO MUNDIAL BOMBAIM – ÍNDIA – 1952

 

 

XX CAMPEONATO MUNDIAL BUCARESTE – ROMÊNIA – 1953

 

 

XXI CAMPEONATO MUNDIAL LONDRES – INGLATERRA – 1954

 

 

XXII CAMPEONATO MUNDIAL UTRECHT – HOLANDA – 1955

 

 

XXIII CAMPEONATO MUNDIAL TÓQUIO – JAPÃO – 1956

 

 

XXIV CAMPEONATO MUNDIAL ESTOCOLMO – SUÉCIA – 1957

 

 

XXV CAMPEONATO MUNDIAL DORTMUND – ALEMANHA – 1959

 

 

XXVI CAMPEONATO MUNDIAL PEQUIM – CHINA – 1961

 

 

XXVII CAMPEONATO MUNDIAL PRAGA – TCHECOSLOVÁQUIA – 1963

 

 

XXVIII CAMPEONATO MUNDIAL LJUBJANA – ESLOVÊNIA – 1965

 

 

XXIX CAMPEONATO MUNDIAL ESTOCOLMO – SUÉCIA – 1967

 

 

XXX CAMPEONATO MUNDIAL MUNIQUE – ALEMANHA – 1969

 

 

XXXI CAMPEONATO MUNDIAL NAGÓIA – JAPÃO – 1971

 

 

XXXII CAMPEONATO MUNDIAL SARAJEVO – IUGOSLÁVIA – 1973

 

 

XXXIII CAMPEONATO MUNDIAL CALCUTÁ – ÍNDIA – 1975

 

 

XXXIV CAMPEONATO MUNDIAL BIRMINGHAM – INGLATERRA – 1977

 

 

XXXV CAMPEONATO MUNDIAL PYONGYANG – COREIA DO NORTE – 1979

 

 

XXXVI CAMPEONATO MUNDIAL NOVISAD – IUGUSLÁVIA – 1981

 

 

XXXVII CAMPEONATO MUNDIAL TÓQUIO – JAPÃO – 1983

 

 

XXXVIII CAMPEONATO MUNDIAL GOTEMBURGO – SUÉCIA – 1985

 

 

XXXIX CAMPEONATO MUNDIAL NOVA DÉLI – ÍNDIA – 1987

 

 

XL CAMPEONATO MUNDIAL DORTMUND – ALEMANHA – 1989

 

 

XLI CAMPEONATO MUNDIAL CHIBA – JAPÃO – 1991

 

 

XLII CAMPEONATO MUNDIAL GOTEMBURGO – SUÉCIA – 1993

 

 

XLIII CAMPEONATO MUNDIAL TIANJIN – CHINA – 1995

 

 

XLIV CAMPEONATO MUNDIAL MANCHESTER – INGLATERRA – 1997

 

 

XLV CAMPEONATO MUNDIAL EINDHOVEN – HOLANDA – 1999

 

 

XLVI CAMPEONATO MUNDIAL KUALA LUMPUR – MALÁSIA – 2000 (EQUIPES)

OSAKA – JAPÃO – 2001 (INDIVIDUAL)

 

 

XLVII CAMPEONATO MUNDIAL PARIS – FRANÇA – 2003

 

 

XLVIII CAMPEONATO MUNDIAL DOHA – QATAR – 2004 (EQUIPES)

XANGAI – CHINA – 2005 (INDIVIDUAL)

 

 

XLIX CAMPEONATO MUNDIAL BREMEN – ALEMANHA – 2006 (EQUIPES)

ZAGREB – CROÁCIA – 2007 (INDIVIDUAL)

 

 

L CAMPEONATO MUNDIAL GUANGZHOU – CHINA – 2008 (EQUIPES)

YOKOHAMA – JAPÃO – 2009 (INDIVIDUAL)

 

 

LI CAMPEONATO MUNDIAL MOSCOU – RÚSSIA – 2010 (EQUIPES)

ROTERDÃ – HOLANDA – 2011 (INDIVIDUAL)

 

 

LII CAMPEONATO MUNDIAL DORTMUND – ALEMANHA – 2012 (EQUIPES)

PARIS – FRANÇA – 2013 (INDIVIDUAL)

 

 

LIII CAMPEONATO MUNDIAL TÓQUIO – JAPÃO – 2014 (EQUIPES)

SUZHOU – CHINA – 2015 (INDIVIDUAL)

 

 

LIV CAMPEONATO MUNDIAL KUALA LUMPUR – MALÁSIA – 2016

(EQUIPES)

 

 

LV CAMPEONATO MUNDIAL DUSSËLDORF – ALEMANHA – 2017

(INDIVIDUAL E DUPLAS)

 

 

LVI CAMPEONATO MUNDIAL HALMSTAD – SUÉCIA – 2018 (EQUIPES)

 

 

 


Fontes:

Atlas do Esporte (www.atlasesportebrasil.org.br)

Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (www.cbtm.org.br)

www.sports.stackexchange.com

tabletennis11 (www.tabletennis11.com)

Mário Leão (www.marioleao.com)

Portal Brasil 2016 (http://www.brasil2016.gov.br)

Hugo Calderano (www.hugocalderano.com)

Rakete (www.rakete.com.br)

Folha de São Paulo (www1.folha.uol.com.br)

O Globo (oglobo.oglobo.com)

 

 

 


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